Capítulo 5
Como havia dito anteriormente chegamos em Fortaleza, eu e meus dois cachorros, e fomos muito bem recebidos pela família desse nosso amigo. Sua mãe nos acolheu em sua casa, seu irmão foi buscar-nos no aeroporto, ficamos hospedados na casa de um parente que estava viajando, fizemos nossas refeições sem eles cobrarem um centavo sequer e arcarem com tudo. Então após uma semana eu já estava acomodado em uma casa que aluguei perto da casa desses nossos amigos e comecei a fazer amizade com um monte de pessoas conhecidas deles e que moravam ali por perto.
Fiquei sabendo então que no Ceará a sensação era ter um Buggy e que o melhor deles era um modelo chamado Fiber e um certo dia, sem nem mesmo saber o porque, estávamos passando por uma feira de automóveis e vi um Buggy Fiber bem novinho e conservado. Levamos o carro até um mecânico conhecido de meus novos amigos, ele deu uma olhada e disse que estava tudo certo. Na verdade estava mesmo pois esse danado desse buggy nunca me deixou na mão e olha que andamos muito com ele.
Comprei o buggy e então começaram meus passeios pelo Ceará, não somente em Fortaleza mas por um monte de cidades, praias e localidades. Antes de meus amigos do restaurante chegarem eu fiquei sozinho por três meses, como havia dito, passeando por um monte de lugares. Mas o que mais me chamou a atenção, e vocês não imaginam o quanto é gostoso, foi passear de buggy pelas dunas. Quase todos os dias ou pelo menos 2 ou 3 vezes por semana íamos a alguma localidade diferente ou muitas vezes aos mesmos lugares, de tão gostoso que era. Nesse meio tempo eu fui vendo o negócio do quiosque e a conclusão foi aquilo o que todos já sabem, não tínhamos o dinheiro suficiente.
Então eu até mesmo desencanei desse negócio e comecei a curtir minhas “férias” e minha viagem, afinal eu nunca tinha tido uma oportunidade como aquela, de viajar com tanta liberdade e dinheiro para fazer o que me desse vontade. Quando meus amigos chegaram de São Paulo eu os recebi, conversamos sobre o negócio do quiosque, eles não se conformaram muito, mais aceitaram. Se acomodaram na casa alugada e depois de uma semana aproximadamente eu comecei a mostrar a eles os lugares que havia passeado e conhecido, e começamos a viajar por lugares ainda mais distantes.
Fomos a tantos lugares quem nem mesmo me recordo de todos os nomes, mas me lembro que fomos a Canoa Quebrada, Jericoacoara, Morro Branco e no meio do caminho íamos conhecendo dunas novas, praias, cidades e localidades incríveis e maravilhosas. Mas a minha preferência eram as dunas, eu adorava passear nas dunas de buggy. Existiam lugares em que você está nas dunas, subindo e descendo morros de areia, e de repente você vê no meio do nada, um vale entre um monte de morros com uma lagoa de água limpinha ou mesmo um rio que passa por entre as dunas para ir desembocar no mar. Então, no meio daquele monte de areia e calor, você estaciona o buggy ao lado da lagoa ou do rio e vai tomar banho, se refrescando. Nossa aquilo era incrível!
Mas aí vocês me perguntam e a transformação, aonde está? Eu passei cerca de um ano inteiro nessas férias em minha vida e vocês sabem duas coisas muito importantes que eu notei.
A primeira delas é a diferença de comportamento do povo que vive naquela região, coisa que não é nem um pouco comum aonde eu morava e vivi minha vida inteira. A maioria deles, com raras exceções, são pessoas hospitaleiras, que nos acolhem em suas casas sem nem mesmo saber quem você é ou de onde vem. E o mais importante, sem preconceito contra você ou contra a sua pessoa. Em todos os lugares aonde eu chegava era bem recebido, as pessoas primeiro lhe recebiam para depois saber quem você era ou de onde vinha. Por esse comportamento são pessoas que vivem em paz, sem estresse, sem angustia, desespero ou sofrimento. Têm sim os seus problemas, mas são coisas para as quais eles não dão muita bola, pois sabem que as coisas se resolvem e exatamente por isso as coisas se resolvem mesmo.
Sempre que vamos às igrejas evangélicas, uma das coisas a que Deus mais se refere é em relação a essas duas coisas, a Fé e a Paz. Além disso a maioria dos crentes se cumprimentam não dando bom dia ou boa noite, mas dizendo: “A Paz do Senhor.”
Sabe uma coisa muito interessante que eu percebi?
É a de que nesse tempo todo em que eu estive lá pude viver, pela situação natural das coisas, exatamente dessa forma, em Paz e sendo acolhedor como aquele povo. Sabe uma coisa que notei? Meus problemas, sofrimento, dor, angústia, estresse, acabaram! Pelo menos enquanto estava vivendo daquela maneira, vivendo naquele lugar incrível.
Você já notou uma coisa muito interessante? Já notou como quando saímos de férias nossos problemas desaparecem; e quando voltamos eles voltam a existir? Será que são os problemas que desaparecem ou será que nós, por estarmos em Paz e curtindo o momento, cessamos de criá-los com nossos pensamentos negativos, preocupações, ansiedade e medo.
Se isso é apenas uma coincidência, então porque Deus insiste tanto conosco nessa questão da Paz? De que devemos viver em Paz, Amando uns aos outros, etc.
Enquanto estive em minha viagem pelo Ceará pude de certa forma viver em Paz e Amar o meu Próximo, sendo amado por ele também. Pois acolher bem as pessoas e ser bem acolhido por elas é Amar e ser Amado. Ou não é?
Ou será que amar o próximo é, como a maioria das pessoas julga erroneamente pela associação natural das palavras, sair beijando e abraçando a todos na rua, e por isso mesmo não o fazem? Ou será que acreditam ser a atitude de dar esmolas no farol para se sentirem menos culpados ou dar um alimento a aqueles que nos pedem, somente para que possam sair de nossos portões o mais breve possível?
Amar ao seu próximo pelo que pude aprender, é de certa forma viver como aquele povo da região por aonde tive a graça e a oportunidade de estar, por força e obra de Deus. Recebendo bem as pessoas, sem preconceito, sem julgamentos, sem fofocas ou diz que me diz. Ajudando naquilo o que for possível e estiver ao seu alcance. Se é tão simples, porque a maioria de nós não faz? Não pratica? Não exerce?
Sabe que naqueles poucos meses em que estive nessa viagem, nessas férias, nesses meus passeios, descobertas e transformação, eu fui por um breve momento em minha vida, Feliz! Meus problemas, estresse, dor, sofrimento, angústia, desespero, solidão, haviam acabado. Como foi bom viver aquilo tudo. Tão bom, mais tão bom, que fiquei com sede. Sede por descobrir o que era aquilo, porque e o que eu precisava fazer para poder viver daquela forma para sempre em minha vida. Sabe de uma coisa? Essa minha sede me levou diretamente à fonte, Deus.
Mas Rogerio que história é essa? Você nem mesmo conhecia ou buscava A Deus direito naquela época! Eu não O Buscava como conhecemos pela maneira tradicional, mas Ele me buscava e queria me ensinar a receita daquele gostinho que Ele havia colocado em minha boca. Que sabor gostoso, que coisa maravilhosa era ser feliz! Sem preocupações, dor ou sofrimento, que a tantos anos vinham me perseguindo em minha vida.
Mas um dia acabou! Porém, Ele não permitiu que continuasse assim. Pois se há uma coisa verdadeira sobre Deus (dentre tantas outras coisas que a maioria de nós nem sequer faz ideia), é que Ele é Fiel. E quando faz uma promessa ao homem, cumpre. Ele prometeu isso a mim! Me ensinar a viver daquela forma. Pois mesmo sem saber eu pedi isso a Ele, em pensamento, desejo e vontade. Pergunte se Ele cumpriu sua promessa? Sim, está cumprindo! Vocês querem saber o segredo para se viver assim?
Continuem comigo, descobrindo tudo aquilo o que eu descobri e aprendendo tudo aquilo o que tem sido ensinado a mim por Ele. Aprendendo a importância de cada coisa, cada gesto.
Existe uma propaganda, que não me lembro exatamente de onde é, cujo slogan é: “ Cada gesto conta.” Pois em minha vida aprendi que para a nossa felicidade, sonhos, anseios e necessidades serem reais, isso é o mais importante. Nossos gestos, atitudes, pensamentos, sentimentos e comportamento, fazem toda a diferença, mesmo. Na verdade é isso o que determina a vida que você vive agora e viverá por todo o seu futuro.
Como havia dito anteriormente chegamos em Fortaleza, eu e meus dois cachorros, e fomos muito bem recebidos pela família desse nosso amigo. Sua mãe nos acolheu em sua casa, seu irmão foi buscar-nos no aeroporto, ficamos hospedados na casa de um parente que estava viajando, fizemos nossas refeições sem eles cobrarem um centavo sequer e arcarem com tudo. Então após uma semana eu já estava acomodado em uma casa que aluguei perto da casa desses nossos amigos e comecei a fazer amizade com um monte de pessoas conhecidas deles e que moravam ali por perto.
Fiquei sabendo então que no Ceará a sensação era ter um Buggy e que o melhor deles era um modelo chamado Fiber e um certo dia, sem nem mesmo saber o porque, estávamos passando por uma feira de automóveis e vi um Buggy Fiber bem novinho e conservado. Levamos o carro até um mecânico conhecido de meus novos amigos, ele deu uma olhada e disse que estava tudo certo. Na verdade estava mesmo pois esse danado desse buggy nunca me deixou na mão e olha que andamos muito com ele.
Comprei o buggy e então começaram meus passeios pelo Ceará, não somente em Fortaleza mas por um monte de cidades, praias e localidades. Antes de meus amigos do restaurante chegarem eu fiquei sozinho por três meses, como havia dito, passeando por um monte de lugares. Mas o que mais me chamou a atenção, e vocês não imaginam o quanto é gostoso, foi passear de buggy pelas dunas. Quase todos os dias ou pelo menos 2 ou 3 vezes por semana íamos a alguma localidade diferente ou muitas vezes aos mesmos lugares, de tão gostoso que era. Nesse meio tempo eu fui vendo o negócio do quiosque e a conclusão foi aquilo o que todos já sabem, não tínhamos o dinheiro suficiente.
Então eu até mesmo desencanei desse negócio e comecei a curtir minhas “férias” e minha viagem, afinal eu nunca tinha tido uma oportunidade como aquela, de viajar com tanta liberdade e dinheiro para fazer o que me desse vontade. Quando meus amigos chegaram de São Paulo eu os recebi, conversamos sobre o negócio do quiosque, eles não se conformaram muito, mais aceitaram. Se acomodaram na casa alugada e depois de uma semana aproximadamente eu comecei a mostrar a eles os lugares que havia passeado e conhecido, e começamos a viajar por lugares ainda mais distantes.
Fomos a tantos lugares quem nem mesmo me recordo de todos os nomes, mas me lembro que fomos a Canoa Quebrada, Jericoacoara, Morro Branco e no meio do caminho íamos conhecendo dunas novas, praias, cidades e localidades incríveis e maravilhosas. Mas a minha preferência eram as dunas, eu adorava passear nas dunas de buggy. Existiam lugares em que você está nas dunas, subindo e descendo morros de areia, e de repente você vê no meio do nada, um vale entre um monte de morros com uma lagoa de água limpinha ou mesmo um rio que passa por entre as dunas para ir desembocar no mar. Então, no meio daquele monte de areia e calor, você estaciona o buggy ao lado da lagoa ou do rio e vai tomar banho, se refrescando. Nossa aquilo era incrível!
Mas aí vocês me perguntam e a transformação, aonde está? Eu passei cerca de um ano inteiro nessas férias em minha vida e vocês sabem duas coisas muito importantes que eu notei.
A primeira delas é a diferença de comportamento do povo que vive naquela região, coisa que não é nem um pouco comum aonde eu morava e vivi minha vida inteira. A maioria deles, com raras exceções, são pessoas hospitaleiras, que nos acolhem em suas casas sem nem mesmo saber quem você é ou de onde vem. E o mais importante, sem preconceito contra você ou contra a sua pessoa. Em todos os lugares aonde eu chegava era bem recebido, as pessoas primeiro lhe recebiam para depois saber quem você era ou de onde vinha. Por esse comportamento são pessoas que vivem em paz, sem estresse, sem angustia, desespero ou sofrimento. Têm sim os seus problemas, mas são coisas para as quais eles não dão muita bola, pois sabem que as coisas se resolvem e exatamente por isso as coisas se resolvem mesmo.
Sempre que vamos às igrejas evangélicas, uma das coisas a que Deus mais se refere é em relação a essas duas coisas, a Fé e a Paz. Além disso a maioria dos crentes se cumprimentam não dando bom dia ou boa noite, mas dizendo: “A Paz do Senhor.”
Sabe uma coisa muito interessante que eu percebi?
É a de que nesse tempo todo em que eu estive lá pude viver, pela situação natural das coisas, exatamente dessa forma, em Paz e sendo acolhedor como aquele povo. Sabe uma coisa que notei? Meus problemas, sofrimento, dor, angústia, estresse, acabaram! Pelo menos enquanto estava vivendo daquela maneira, vivendo naquele lugar incrível.
Você já notou uma coisa muito interessante? Já notou como quando saímos de férias nossos problemas desaparecem; e quando voltamos eles voltam a existir? Será que são os problemas que desaparecem ou será que nós, por estarmos em Paz e curtindo o momento, cessamos de criá-los com nossos pensamentos negativos, preocupações, ansiedade e medo.
Se isso é apenas uma coincidência, então porque Deus insiste tanto conosco nessa questão da Paz? De que devemos viver em Paz, Amando uns aos outros, etc.
Enquanto estive em minha viagem pelo Ceará pude de certa forma viver em Paz e Amar o meu Próximo, sendo amado por ele também. Pois acolher bem as pessoas e ser bem acolhido por elas é Amar e ser Amado. Ou não é?
Ou será que amar o próximo é, como a maioria das pessoas julga erroneamente pela associação natural das palavras, sair beijando e abraçando a todos na rua, e por isso mesmo não o fazem? Ou será que acreditam ser a atitude de dar esmolas no farol para se sentirem menos culpados ou dar um alimento a aqueles que nos pedem, somente para que possam sair de nossos portões o mais breve possível?
Amar ao seu próximo pelo que pude aprender, é de certa forma viver como aquele povo da região por aonde tive a graça e a oportunidade de estar, por força e obra de Deus. Recebendo bem as pessoas, sem preconceito, sem julgamentos, sem fofocas ou diz que me diz. Ajudando naquilo o que for possível e estiver ao seu alcance. Se é tão simples, porque a maioria de nós não faz? Não pratica? Não exerce?
Sabe que naqueles poucos meses em que estive nessa viagem, nessas férias, nesses meus passeios, descobertas e transformação, eu fui por um breve momento em minha vida, Feliz! Meus problemas, estresse, dor, sofrimento, angústia, desespero, solidão, haviam acabado. Como foi bom viver aquilo tudo. Tão bom, mais tão bom, que fiquei com sede. Sede por descobrir o que era aquilo, porque e o que eu precisava fazer para poder viver daquela forma para sempre em minha vida. Sabe de uma coisa? Essa minha sede me levou diretamente à fonte, Deus.
Mas Rogerio que história é essa? Você nem mesmo conhecia ou buscava A Deus direito naquela época! Eu não O Buscava como conhecemos pela maneira tradicional, mas Ele me buscava e queria me ensinar a receita daquele gostinho que Ele havia colocado em minha boca. Que sabor gostoso, que coisa maravilhosa era ser feliz! Sem preocupações, dor ou sofrimento, que a tantos anos vinham me perseguindo em minha vida.
Mas um dia acabou! Porém, Ele não permitiu que continuasse assim. Pois se há uma coisa verdadeira sobre Deus (dentre tantas outras coisas que a maioria de nós nem sequer faz ideia), é que Ele é Fiel. E quando faz uma promessa ao homem, cumpre. Ele prometeu isso a mim! Me ensinar a viver daquela forma. Pois mesmo sem saber eu pedi isso a Ele, em pensamento, desejo e vontade. Pergunte se Ele cumpriu sua promessa? Sim, está cumprindo! Vocês querem saber o segredo para se viver assim?
Continuem comigo, descobrindo tudo aquilo o que eu descobri e aprendendo tudo aquilo o que tem sido ensinado a mim por Ele. Aprendendo a importância de cada coisa, cada gesto.
Existe uma propaganda, que não me lembro exatamente de onde é, cujo slogan é: “ Cada gesto conta.” Pois em minha vida aprendi que para a nossa felicidade, sonhos, anseios e necessidades serem reais, isso é o mais importante. Nossos gestos, atitudes, pensamentos, sentimentos e comportamento, fazem toda a diferença, mesmo. Na verdade é isso o que determina a vida que você vive agora e viverá por todo o seu futuro.
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